“Autora de Harry Potter defende seu trabalho”. Associated Press, 14 outubro de 1999.

A criadora de Harry Potter, o órfão fictício que frequenta uma escola para bruxos, diz que ela escreve francamente sobre o mal em seus três mais vendidos romances infantis que se transformaram em alvos de protestos de alguns pais.

“Eu não ia fingir que uma presença maligna é um cartão e ninguém se machuca,” J.K. Rowling disse terça-feira numa entrevista no programa Today da NBC. “Se você vai escrever sobre o mal você tem a responsabilidade genuína de mostrar o que isso significa e é por isso que eu estou o escrevendo do jeito que estou escrevendo.

Autores britânicos ressaltam a educação do jovem Harry, um bruxo inglês na escola de Hogwarts para magia e bruxaria, mas alguns pais fazem objeção à que eles dizem ser livros “com tons de morte, ódio, falta de respeito e mal”.

“Há aquelas coisas no livro porque eu fiz a decisão muito consciente desde o começo que eu iria escrever sobre alguém ruim e eu não iria dizer mentiras,” Rowling disse.

Uma dúzia de pais persuadiram o quadro educacional da Carolina do Sul, mais cedo essa semana, para revisar os livros, que são sugestão como material em programas de leitura em escolas publicas. O Quadro disse que seria olhar para a série mas que isso era para o quadro de escolas locais decidirem se os livros são apropriados.

“Eu acho que eles são livros morais. As crianças, o protagonista tem que fazer suas próprias escolhas. Eu vejo todos os três como pessoas boas,” Rowling disse. “Eu vejo crianças como boas a menos que elas tenham sido muito danificadas. É daí que eu venho”.

“Pessoas tem um direito óbvio de não ler meus livros. Nós todos tenos o direito de proteger nossas crianças de qualquer coisa que vá machucá-las,” Rowling disse. ”Eu pessoalmente não acho que eu estou machucando crianças”.

Traduzido por: Daniella Guedes em 14/01/2006.
Revisado por: Patrí­cia Abreu em 07/05/2007.
Postado por: Fernando Nery Filho em 04/05/2007.
Entrevista original no Accio Quote
aqui.