:: Potterish

Harry Potters

Existem vários Harry Potters verdadeiros por aí­. Até então eu ouvi falar de um bebê recém nascido que tem o nome completo de Harry (Harry Tiago Potter), um conselheiro em Londres, um avô que ficou muito contente por se tornar legal aos olhos de seus netos, um soldado que morreu na Segunda Guerra Mundial (me enviaram uma foto de sua lápide) e um relojoeiro que trabalhou em Londres no século passado.

barra :: Potterish

Conhecendo Melissa e Emerson

Os planos para a publicação de Enigma do Príncipe já estavam encaminhados e eu estava pensando numa forma de resolver um problema recorrente: a frustração dos (antigos) fãs dedicados devido ao fato de eu quase nunca responder as perguntas que eles mais querem saber. A solução, eu decidi, seria uma entrevista cara a cara com um ou dois emissários da horda de fãs, capazes de me acertar com perguntas duras, sobre o livro sete, o passado dos personagens, análise de personagens e outras questões que eu quase nunca respondo e certamente nunca nas épocas de lançamento de livro. Meu sentimento era de que mesmo que eu dissesse que não poderia responder, porque não queria acabar com teorias ou falar demais (ou porque eu não sabia o que responder!), vocês pelo menos teriam a satisfação de saber que eu fui interrogada sobre assuntos por pessoas que sabiam onde os assuntos estavam. Então, como eu iria encontrar os interrogadores?

Bem, eu poderia fingir que foi difícil, mas eu não estaria enganando ninguém, a resposta estava bem debaixo do meu nariz; de fato, se estivesse mais perto eu teria inalado tão certo como eu inalei uma bebida gasosa durante a entrevista. Sim, um passo à frente Melissa Anelli, fundadora do fansite The Leaky Cauldron, e Emerson Spartz, fundador do Mugglenet. (Os links para ambos os sites podem ser encontrados na sessão fansite deste website).

Por que Melissa e Emerson? Porque eu sabia, por ter visto seus sites, que eles sabiam seus livros de Harry Potter de ponta a ponta, que eles se importavam não somente com os livros, mas com a comunidade de fãs na internet, e que eles eram espertos e engraçados e que eu adoraria conhecê-los tanto quanto eles adorariam me conhecer.

Então eu liguei para eles. Melissa recebeu uma dica para esperar uma ligação, mas o grito agudo que encontrou minhas palavras de apresentação me disse que ela não tinha adivinhado sobre o que era até então. Ela estava disponí­vel e feliz por vir; menos uma.

Eu estava preocupada com o Emerson, que não estava esperando nada, e poderia simplesmente desligar na minha cara; enquanto eu ouvia seu pai se afastando do telefone para alcançá-lo, eu pensava numa forma de prová-lo que era realmente eu e não uma raivosa Harry/Hermione shipper tentando atraí-lo para um beco escuro. No entanto, eu não precisei oferecer-lhe respostas a perguntas dos sub-enredos dos livros um a cinco; ele acreditou em mim, e podia vir: nós tí­nhamos combinado!

Eu confesso que estava impressionada e comovida pelo número de fãs que responderam parabenizando-os quando eles anunciaram em seus sites que me entrevistariam. O conteúdo de muitos comentários era que eles mereciam isso como recompensa por seus trabalhos árduos; era gratificante ver quantas pessoas expressaram generosas e sinceras felicitações!

Eu sabia que eles estavam em algum lugar por perto na noite de lançamento, mas não os vi. Não os conheci até sábado de tarde, quando finalmente os conheci cara a cara no escritório vizinho à minha casa, onde minha pobre assistente pessoal lida com montanhas de cartas. Eu estava tão ansiosa quando passava pela porta, porque até então eu não tinha falado com nenhum fã que tivesse terminado de ler o livro…

E lá estavam eles, me esperando. Eu havia me encontrado com Melissa duas vezes anteriormente, embora nenhuma dessas vezes tivesse durado mais que o tempo das duas soltarem gritinhos de excitação para a outra; ela é (para aqueles que não sabem) uma bonita ruiva que compartilha comigo o gosto por café e sapatos (ela me presenteou com um verdadeiro café ambrósio, disponí­vel somente nos EUA, e eu enviei a ela saltos de pele artificial de cobra). Emerson tem aproximadamente 2,1 metros (ou foi isso que pareceu dos meus 1,60 metros) e tem incrí­veis longos olhos muito azuis, ele, também, trouxe presentes, incluindo uma chave representando a liberdade de LaPorte, Indiana, acompanhada de uma proclamação assinada pelo prefeito. Não, sem brincadeira. ‘Bom, é difí­cil pensar em algo que você não pode comprar por si mesma’, ele disse enquanto eu olhava para esses itens, surpresa.

Não rimos da estranheza da situação e era como um encontro às cegas de três lados, e então nos acomodamos para conversar direito. Eles foram ambos, como eu sabia que seriam, maravilhosos. Engraçados, inteligentes, completamente esforçados em conseguir respostas completas de mim. Nós combinamos de ficarmos juntos por uma hora: duas se passaram antes que notássemos e se eu não tivesse um bebê para alimentar, eu acho que terí­amos continuado noite adentro.

A transcrição da entrevista, mais suas opiniões individuais sobre o tempo que passaram em Edimburgo, pode ser lida no the-leaky-cauldron.org e no mugglenet.com. Eu só direi que espero que gostem de ler a entrevista tanto quanto eu gostei de dá-la. Por enquanto, eu estou me perguntando sobre o que eu posso fazer em LaPorte agora que tenho a chave de lá.

barra :: Potterish

Campo Minado

Antigamente, quando eu queria alguns minutos de intervalo quando escrevia, eu costumava acender um cigarro. Eu parei de fumar em 2000 e, agora, eu masco muito chiclete (dê uma olhada no estado do meu gabinete). No entanto, mascar chiclete não lhe dá uma desculpa para um descanso mental, então eu gosto de escapar das complexidades da mais nova trama jogando uma rápida partida de Campo Minado. Desde que parei de fumar eu devo dizer que me tornei bastante boa e que meu melhor tempo atual no nível especialista é 101 segundos.

barra :: Potterish

Atualização sobre o Campo Minado

Pensei que vocês pudessem gostar de saber que meu melhor tempo no ní­vel especialista do Campo Minado é agora 99 segundos. Isso mostra quanto tempo eu estou gastando nesse computador digitando o Enigma do Príncipe. Para aqueles que sugeriram que eu poderia ir bem mais rápido se eu parasse de tirar descansos para jogar Campo Minado, eu sou surda. Ou é Campo Minado, ou fumar, eu não consigo escrever se tiver que abrir mão dos dois.

barra :: Potterish

NAQ (Pergunta nunca feita)

Por que Dumbledore tinha a Capa de Invisibilidade de Tiago na hora em que Tiago morreu, dado que Dumbledore poderia ficar invisí­vel sem a capa?

Antes de postar isto, eu dei uma olhada rápida online e percebi que alguns fãs têm especulado sobre esta pergunta. Porém, ninguém me perguntou por isto e eles realmente deveriam ter perguntado. Só para acalmar os medos de algo justificavelmente suspeito, isso não é algo que não chamamos de “Uma situação Mark Evans”. Há uma significante – até mesmo crucial – resposta.

*Nota aos recém-chegados: minha tentativa para pôr no esquecimento certas teorias “selvagens” sobre o personagem sem importância de Mark Evans, não funcionou quando eu inadvertidamente prometi explicar a significância dele.

barra :: Potterish

Corujas

As corujas estão em muitas superstições em volta do mundo. Para os gregos, a coruja era o sí­mbolo de Atenas, deusa da sabedoria e da Guerra, e se uma coruja fosse vista sobrevoando o exército grego antes de uma batalha, isso era considerado um presságio de vitória. Para os romanos, ao contrário, a coruja era uma criatura de azar que predizia morte e desastre. No Reino Unido existe uma superstição que diz que é má sorte ver uma coruja de dia, uma superstição que eu me divirto no primeiro capí­tulo da Pedra Filosofal quando, lógico, ocorre uma explosão de corujas voando de dia, representando algo muito bom, mesmo que os trouxas não soubessem.

Minhas corujas mágicas refletem suas próprias personalidades até um certo ponto. Coitado do Rony que ganha Pichitinho, que é uma Scops (elas são corujas muito pequenas com orelhas, engraçadinha, mas distintamente vergonhosa). Coitado do cansado Errol, que é uma Great Gray, que em minha opinião é a coruja mais engraçada de se ver no mundo. Procurem no Google por Great Gray e verão o que digo. Naturalmente eu dei ao meu herói a que considero a mais bonita de todas: a Coruja das Neves, que também recebe o nome de Coruja Fantasma. Elas são nativas da Grã-Bretanha, então pensei em colocá-la para saudar Harry em Hogwarts (não existe outra coruja das neves lá, como eu sei que vocês já perceberam). Entretanto, qualquer especialista em corujas diria que Edwiges é estranhamente atí­pica para sua espécie. Só depois que a Pedra Filosofal foi aceita para publicação que eu percebi que as Corujas da Neve são diurnas. Eu acho que enquanto escrevia a Câmara Secreta que descobri que Corujas das Neves são também silenciosas, as fêmeas ainda mais que os machos. Então, todas as caçadas noturnas Edwiges e seus sons de desaprovação podem ser tomados como sinais de sua grande habilidade mágica ou minha trágica falta de pesquisa, o que vocês preferirem.

(Mais uma coisa: houve algumas histórias na imprensa recentemente que relacionaram a crescente popularidade de corujas como animais de estimação, como resultado dos livros de Harry Potter. Se for verdade que alguém tenha sido influenciado pelos meus livros a pensar que uma coruja seria mais feliz trancada numa gaiola pequena e mantida numa casa, eu aproveito essa oportunidade para dizer o mais forte que posso: por favor, não façam isso.)

barra :: Potterish

Lugares para escrever

Não é segredo que o melhor lugar para escrever, na minha opinião, é um café; você não precisa fazer seu próprio café, você não sente que está em confinamento solitário enquanto trabalha e quando sua inspiração falha, você pode dar uma volta para o próximo café enquanto recarrega suas baterias. Na minha opinião, o melhor café para se escrever está cheio o bastante para você poder se sentir parte da multidão, mas não tão cheio que você tem que dividir a mesa com alguém que fica tentando ler o capí­tulo vinte de cabeça para baixo, nem com atendentes que olham feio para você se você ficar sentado muito tempo (embora ultimamente eu possa ficar pedindo vários cafés mesmo que não vá bebê-los, então isso é menos que um problema) e que não toca musica muito alta, que é o único barulho que me perturba quando estou escrevendo.

barra :: Potterish

Definições de Feitiço

De vez em quando alguém sempre me pergunta pela diferença entre um feitiço, encantamento e maldição. Dentro do mundo Potter, os limites são flexíveis, e eu imagino que os bruxos possam ter suas próprias idéias. De um jeito meio Hermione, eu sempre tenho uma teoria sobre o assunto:

Feitiço: Um termo genérico para um pouco de magia.

Encantamento: Não altera fundamentalmente as propriedades do assunto do feitiço, mas adiciona, ou muda, propriedades. Transformar uma xícara de chá em um rato seria um feitiço, mas fazer a xí­cara dançar seria um encantamento. A área obscura vem com coisas como Feitiços Estuporantes, o que no balanço geral eu acho que são Encantamentos, mas que venho a chamar de feitiço pelo efeito da aliteração.

Hexes*:Tem uma conotação de magia negra, assim como azarações, mas de menos tipos. Eu vejo maldição como algo um pouco pior. Eu geralmente uso azarações para feitiços que tem efeitos irritantes porém divertidos.
*Nota do Potterish: Hex seria um termo em inglês com tradução de encantamento.

Maldição: Reservado para os piores tipos de magia negra.

barra :: Potterish

Abortos

Me perguntaram todos os tipos de questões sobre abortos desde que eu inseri o conceito em Câmara Secreta. Um aborto é o oposto de um bruxo nascido trouxa: ele ou ela é uma pessoa não mágica nascida de pelo menos um pai mágico. Abortos são raros; mágica é um gene dominante e recombinante.

Abortos não poderiam entrar em Hogwarts como estudantes. Eles são comumente fadados a um triste tipo de meia-vida (sim, você deveria sentir pena de Filch), já que pelos seus pais eles serão expostos, se não imersos na comunidade mágica, mas sem poder realmente se juntar a ela. Algumas vezes ainda acham uma forma de se adaptarem; Filch conseguiu um lugar em Hogwarts e Arabella Figg atua como meio de comunicação para Dumbledore entre os mundos mágico e trouxa. Nenhum desses personagens pode fazer magia (os cursos de feitiço de Filch nunca funcionaram), mas eles ainda têm sua função dentro do mundo da magia por terem acesso a certos objetos mágicos e criaturas que podem ajudá-los (Arabella Figg tem um excelente negócio em cruzar gatos e amassos, e se você ainda não sabe o que é um amasso, estou desapontada). E mais, Arabella Figg nunca viu o Dementador que atacou Harry e Duda, mas ela tinha bastante conhecimento mágico para identificar corretamente as sensações que eles criaram na rua.

barra :: Potterish

A Varinha das Varinhas

Eu decidi que o núcleo da Varinha das Varinhas é o pêlo da cauda de um Testrálio; uma substância poderosa e delicada, que pode ser dominada apenas por um bruxo ou bruxa capaz de enfrentar a morte.

barra :: Potterish

O time de Quadribol da Irlanda e o Clube de Futebol de West Ham

Os integrantes da equipe irlandesa de Quadribol receberam seus nomes de pessoas que conheci. Moran, Troy e Quigley são bons amigos. Troy é uma de minhas amigas mais antigas e acontece que ela é uma fã apaixonada pelo Clube de Futebol de West Ham. É em sua homenagem que o único time de futebol já citado nos livros seja o West Ham.

barra :: Potterish

Varinhas

Eu dei ao Harry uma varinha feita de azevinho em 1990 quando eu fiz o primeiro rascunho do capítulo seis da Pedra Filosofal. Não foi uma decisão arbitrária: azevinho tem certas conotações que são perfeitas para Harry, particularmente quando contrastadas com as associações tradicionais de teixo, que é de que é feita a varinha de Voldemort. As tradições européias dizem que o azevinho (azevinho em inglês é holy, a autora diz que o nome da árvore de holy, que significa sagrado, santo) repele o mal, enquanto que o teixo, que tem uma incrí­vel longevidade (existem teixos britânicos com mais de 200 anos), pode simbolizar tanto morte quanto ressurreição; a seiva é também venenosa.

Algum tempo depois de eu ter dado ao Harry sua varinha de azevinho e pena de fênix, eu achei uma descrição de como os celtas ligavam árvores a diferentes partes do ano, e descobri que, por pura coincidência, eu dei ao Harry a varinha correta pelo dia de seu aniversário. Depois disso, eu decidi dar ao Rony e à Hermione varinhas célticas também. Rony, que nasceu no perí­odo de 18 de fevereiro a 17 de março, recebeu uma varinha de freixo (eu acho que originalmente eu o dei uma de faia), e Hermione, que nasceu entre 2 de setembro e 29 do mesmo mês, recebeu uma varinha de videira (eu não lembro o que eu dei a Hermione originalmente; possivelmente eu não tinha especificado uma varinha para ela ainda naquele estágio).

Eu só utilizei as definições célticas para Rony e Hermione. Hagrid, por exemplo, tem uma varinha de carvalho, enquanto que pelo sistema celta ele teria de ter uma de sabugueiro; no Reino Unido, o carvalho é o Rei da Floresta e simboliza força, proteção e fecundidade; que outra varinha poderia escolher para Hagrid? De qualquer forma, eu gostava de ter uma conexão secreta entre as varinhas de Harry, Rony e Hermione que só eu sabia (até agora pelo menos).

Para aqueles interessados nas árvores associadas às diferentes partes do ano céltico, abaixo está uma lista que eu usei. Eu peço desculpas a qualquer especialista em árvores célticas por qualquer erro que eu possa ter colocado (eu encontrei algumas variações entre as fontes desde que encontrei pela primeira vez essa informação).

24 de dezembro – 20 de janeiro = Bétula (Beth)
21 de janeiro – 17 de fevereiro = Sorveira (Luis)
18 de fevereiro – 17 de março = Freixo (Nion)
18 de março14 de abril = Amieiro (Fearn)
15 de abril12 de maio = Salgueiro (Saille)
13 de maio 9 de junho = Pilriteiro (Huath)
10 de junho 7 de julho = Carvalho (Duir)
8 de julho4 de agosto = Azevinho (Tinne)
5 de agosto1 de setembro = Aveleiro (Coll)
2 de setembro29 de setembro = Videira (Muin)
30 de setembro 27 de outubro = Hera (Gort)
28 de outubro24 de novembro = Junco (Ngetal)
25 de novembro 23 de dezembro = Sabugueiro (Ruis)