Ingleses dão à autora tratamento de estrela em lançamento, The Chicago Sun-Times, 9 de Julho de 2000

LONDRES J.K. Rowling não conseguia encontrar a palavra exata para descrever sua reação enquanto seu mais recente livro de Harry Potter chegava às vendas sábado. “Estou impressionada – pense em uma palavra mais forte e a dobre”, disse Rowling na Estação de King’s Cross, onde ela lançou seu livro na Inglaterra.

Os pais brigavam e as crianças choravam enquanto Rowling era cumprimentada mais como uma estrela de filmes do que como uma escritora. Ela descreveu o pandemônio envolvendo seu ultimo livro como “loucura completa”.

Através da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, pais e filhos ficaram acordados até a madrugada de Sábado para comprar o livro de 734 páginas, Harry Potter e o Cálice de Fogo. É duas vezes maior do que as histórias anteriores de Harry Potter. “Foi o mais difí­cil de escrever até agora. É um livro longo”, disse Rowling.

“É o auge de 10 anos de trabalho. Houve muita pressão externa dessa vez”. “Eu sabia que seria mais longo que o terceiro, mas eu fiquei surpresa como ficou longo. Ficou tão longo quanto foi necessário para contar a história”.

Rowling, uma mãe solteira de Edimburgo, Escócia, sabia que tinha quebrado o recorde de pré-vendas com 5 milhões globalmente antes mesmo de embarcar na turnê publicitária nacional para promover a mais nova aventura de seu herói, um bruxo adolescente de óculos.

Antes de partir da plataforma 1 de King’s Cross ser transformada em Plataforma 9½ em homenagem ao portal onde Harry Potter embarca para seu mundo místico, seu quarto livro estava vendendo em uma média de mais de 350 por hora em grandes livrarias britânicas. O sábado animado “certamente não era o que eu esperava, longe disso.

Eu nunca nem sonhei com isso”, disse Rowling. Na “Waterstone’s” em Piccadilly, 1.200 cópias do livro foram compradas antes da hora do almoço. “É enorme. É o livro infantil vendido mais rapidamente que eu já conheci. As crianças não podiam esperar para por suas mãos nele,” disse Becky Thomas, gerente assistente na W.H. Smith.

Traduzido por: Frederico Oliveira Duarte em 24/08/2006
Revisado por: Patricia M. D. de Abreu em 25/04/2007 e Antônio Carlos de M. Neto em 21/03/08
Postado por: Fernando Nery Filho em 29/04/2007
Entrevista original no Accio Quote aqui.