Grossman, Lev. “Ela diz Relíquias, e ele diz adeus”. Time, 12 de março de 2007.

Se passaram quase 10 anos desde que J.K. Rowling publicou Harry Potter e a Pedra Filosofal, tempo suficiente para que existam realmente leitores crescidos de Potter que não se lembram de um mundo onde corujas não tinham relação com o serviço postal. Não precisamos dos dons de adivinhação de Firenze para saber que vai haver muita confusão no dia 21 de julho, quando o sétimo e último livro da série, Harry Potter e as Relíquias da Morte, será lançado. Rowling tem sido muito tímida para dar dicas a respeito das Relíquias (ela disse uma vez que a última palavra é cicatriz, mas isso pode mudar), mas nós podemos ter certeza de que ela vai continuar a escurecer e aprofundar o mundo de Harry. O tempo de brincar acabou: não há cenas de quadribol em Relíquias. Outras mortes vão se seguir à de Dumbledore. E mesmo depois que se virar a última página, os efeitos posteriores vão reverberar. O filme Ordem da Fênix estreia dia 13 de julho. Bandas de rock bruxo como a Remus Lupins (o álbum é Spells from a Broken Wand – Feitiços de uma Varinha Quebrada) fazem música sobre Potter. A internet está transbordando com gigabytes de ficção de fãs. O que começou como um livro, está terminando como um movimento.

Traduzido por: Patrí­cia M. D. de Abreu em 09/05/2007.
Revisado por: Virág em 10/05/2007 e Vítor Werle em 03/02/2008.
Postado por: Fernando Nery Filho em 10/05/2007.
Entrevista original no Accio Quote aqui.